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As lições nossas de cada dia

  • Eunice Maciel
  • março 20, 2017

oração boa

“Meu Deus, faça com que eu aprenda pela observação, e não pelo sofrimento.”
É o que eu peço toda noite antes de cair dura na cama.
Observando ou sofrendo – essas são as duas formas de aprender as muitas lições da vida, já que ninguém vem a passeio.

Poucos são os que observam os perrengues dos outros para tirar alguma lição. Fazemos pouco dos conselhos dos mais velhos com a convicção de que os tempos são outros e, afinal, se conselho fosse mesmo bom, não era dado, mas vendido. Somos otimistas e arriscamos, certos de que “isso nunca vai acontecer comigo”. Assim, aprendemos do jeito mais difícil, nos contratempos de cada dia. E passamos a não mais esquecer a chave depois que ficamos presos do lado de fora, ou de checar o visto americano depois de sermos impedidos de embarcar, ou de darmos mais atenção aqueles que amamos depois de perdermos um ente querido ultimamente negligenciado. O grau de aprendizado é proporcional à magnitude do problema que, quando é apenas uma pequena chateação, precisa acontecer mil vezes até que um dia passamos a sair com antecedência para um compromisso importante, a não deixar a entrega do imposto de renda para o último dia, a abastecer o carro antes de chegar na reserva, e por aí vai. Mas, as grandes lições, a gente aprende no pau, de uma vez, sofrendo na pele. E essas a gente não esquece mais.

Sempre fui protegida ao máximo, certamente por amor, e não sem algum sacrifício dos meus pais que sempre priorizaram o bem-estar da família sobre seu bem-estar pessoal. Por conta disso, deixei de passar muito perrengue, e acabei replicando esse comportamento em meu lar. É natural. Quem quer ver filho triste ou preocupado, podendo minimizar a situação?

Hoje, depois das lições aprendidas com algum sofrimento e muita observação, busco me conter quanto a superproteção. São as vacinas de chateação do dia a dia que nos imunizam e nos fortalecem para enfrentar os grandes problemas. O mundo é competitivo. Ponto. Como um atleta, é bom que estejamos fortes para a competição. Parodiando a historia da lagarta que ao ser ajudada a romper o casulo emerge como uma borboleta incapaz de voar, devemos deixar nossos filhos se debaterem, se fortalecerem, criarem belas e fortes asas para seguirem voando pela vida. O difícil é saber dosar o quanto de sofrimento é instrutivo e o quanto é inútil. Mais difícil, ainda, é não correr em seu auxilio. É observar de perto, sem sermos notados, dando conselhos que, muito provavelmente, entrarão por um ouvido e sairão por outro, oferecendo nossa experiência e nosso exemplo, mas só entrando em ação se realmente necessário.

Haja coração e disciplina. Sem esquecer de rezar.

6 respostas

  1. Renata Silbert disse:
    23/03 às 18:04

    Putz! Nem me fala!
    Tao dificil aprender!!!
    Otimo texto!

    Responder
    1. Eunice Maciel disse:
      18/05 às 16:18

      🙂 🙂 🙂

      Responder
  2. Liraslete Monteiro disse:
    27/03 às 19:26

    Parabéns, bom fazer o que gostamos.
    Gostei da frase: “Meu Deus, faça com que eu aprenda pela observação, e não pelo sofrimento.”
    Deus te abençoe.

    Responder
    1. Eunice Maciel disse:
      18/05 às 16:18

      Amém!

      Responder
  3. Eliane disse:
    30/04 às 22:56

    Muito bom, desabafo que me tocou.

    Responder
    1. Eunice Maciel disse:
      18/05 às 16:17

      Publicando mais um!

      Responder

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