Mudemos!

Mudanças são feitas aos trancos.

Foi preciso queimar soutiens pela igualdade dos direitos entre os sexos, bradar em passeatas o voto feminino,  milhões irem às ruas para “empichar” a presidente.

É assim que o mundo caminha – indo para frente, às vezes um pouco demais da conta, até alcançar um equilíbrio mais ou menos ótimo e necessário.

Depois dos hippies vieram os yuppies, com seus ternos caros, até chegarmos à camiseta preta do Jobbs.   Mudamos hábitos alimentares pelo discurso dos vegetarianos (tantos, na minha família!), e pelos que riscam delicias do cardápio porque, de uma hora para outra, viraram veneno.  Há os que voltam do mercado com as compras em sacolas levadas de casa para diminuir os plásticos no mundo, e mudam padrões de consumo forçando indústrias a se repensarem.   E assim vamos avançando.   A tecnologia transforma tudo, a educação tradicional é contestada, família não é só pai/mãe/filhos, há um novo olhar para o planeta… e por aí vai… e isso é bom.

Palmas para aqueles que promovem as mudanças, mudam padrões, abrem espaços. São os precursores, os avant garde, os loucos que sofrem críticas antes de mostrarem ao mundo que foram apenas os primeiros, e que nada é imutável. Podem estar certos ou errados, o que importa é que bradam suas idéias dando chance para que sejam debatidas e contestadas, criando movimentos contrários até que se chegue ao meio termo, o tal centro, o equilíbrio almejado, que funciona por certo tempo até que nova força o desloque.

A saída é pensar diferente e lutar pelas mudanças quando o que está aí não está bom.  “Think different”.   Funcionou para a Apple, que desafiou o slogan “Think” da gigante IBM, e a devorou com farofa.  E, se funcionou para a Apple, pode funcionar também para nós!

“Think different”.  “Think new”.  Pense fora da caixa.